DST: A informação é a melhor prevenção

A sociedade e a mídia em geral sempre trataram como tabú assuntos relacionados às doenças sexualmente transmissíveis (DST). Felizmente, nos últimos anos, certas “barreiras” sociais têm caído, e os debates sobre o assunto estão cada vez mais presentes.

A falta de acesso à informação é o principal inimigo na luta contra a propagação dessas doenças, principalmente entre os mais jovens, que, na grande maioria das vezes, não se sentem a vontade de falar sobre o assunto com a família. E, Se a família não se faz eficaz em trabalhar este assunto, cabe ao Estado tomar a iniciativa.

O tratamento às DSTs feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é referência no mundo inteiro, principalmente no que diz respeito ao HIV/AIDS, mas também tem recebido elogios ao tratar de forma tão eficaz a outros males como a Sífilis, Hepatite e, mais recentemente, o HPV.

O Human Papiloma Vírus (HPV) é a DST mais comum na sociedade. Estima-se que mais da metade de toda a população mundial sexualmente ativa já teve contato com os vírus que desencadeiam a doença, valendo lembrar que existem mais de 100 tipos diferentes de vírus que provocam o HPV, dos quais ao menos 13 podem provocar o surgimento de câncer na região infectada.

O vírus provoca o surgimento de feridas e/ou verrugas na região onde ele se aloja e sua transmissão é feita por contato direto, ou seja, se a epiderme saudável entrar em contato direto com essa ferida ou verruga onde se aloja e se reproduz o vírus, haverá, provavelmente, a contaminação da área saudável, fazendo surgir novas verrugas e/ou feridas.

O HPV é o principal causador do câncer de colo de útero, doença que mata mais de 250 mil mulheres por ano. Para combater esta estatística, o Governo Federal começou a imunizar as meninas em 2014, e ano passado a imunização foi estendida também aos meninos.

A vacina contra o HPV tem se mostrado eficaz na imunização, mas o número de crianças vacinadas sempre ficou abaixo das metas. E é aí que os Estados e Municípios precisam agir, conscientizando as famílias e as crianças sobre os perigos do HPV e incentivando a procura pelas vacinas nas Unidades de Saúde.

Certas “amarras morais” precisam ser desatadas para propiciar o debate sobre o assunto nas escolas. A vida sexual dos jovens tem se iniciado cada vez mais cedo, assim como a exposição à contaminação de diversos agentes. O grande crescimento do número de casos, entre a população jovem, destas doenças, comprovam isso.

Não podemos esperar que a família seja a única a se responsabilizar pela necessidade de tratar sobre esse assunto com os jovens. Essas informações precisam estar nas escolas e nas comunidades, de forma clara e direta.

Vereador Nathan Medeiros

Data de Publicação: terça-feira, 18 de abril de 2017

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